
Lisboa, 21 abr (Lusa) – O presidente do PSD considerou hoje que a estratégia de médio prazo que o Governo está a desenhar aponta para um crescimento “demasiado modesto” e defendeu a necessidade de um programa com objetivos “partilhado por todos”.
“A estratégia que está desenhada não nos permitirá crescer nos próximos anos mais do que 1 a 2% ao ano. Se isso acontecer, o crescimento será sempre demasiado modesto, não será o suficiente nem para pagar as nossas dívidas, nem para reabsorver o desemprego desde a crise”, afirmou o líder social-democrata, em declarações aos jornalistas à saída de uma conferência promovida pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
Escusando-se a fazer comentários sobre o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas hoje aprovados em Conselho de Ministros por não querer fazer apreciações apenas com base nas notícias que foram sendo avançadas, Passos Coelho admitiu, contudo, que “as perspetivas de crescimento para Portugal nos próximos anos precisavam de mudar de uma forma mais impressiva” porque são “muito modestas”.