
Bruxelas, 16 abr (Lusa) — Dois motoristas que trabalhavam para o Parlamento Europeu em Bruxelas e Estrasburgo foram despedidos após terem sido descobertos nos seus bens pessoais diversos CD com propaganda do grupo extremista Estado Islâmico (EI), informou hoje o semanário alemão Der Spiegel.
O Der Spiegel, que cita fontes próximas do processo, estabelece uma ligação entre a recente decisão do Parlamento Europeu (PE) de terminar com as prestações de serviço para conduzir os eurodeputados, e de possuir a sua própria frota de motoristas.
O PE aprovou a decisão esta semana durante uma sessão plenária em Estrasburgo. O tema suscitou controvérsia entre os eleitos, pelo facto de esta frota “particular” implicar um aumento de 50% no orçamento para os transportes, num total de 10 milhões de euros por ano.