O ministro da Imigração John McCallum está a aliviar as restrições ao patrocínio privado de refugiados sírios este ano depois de um clamor público.
O Departamento de Imigração vai agora processar todos os pedidos de sírios recebidos até 31 de março, estando atento a um número adicional de 10.000 para o Canadá até ao final deste ano ou início de 2017.
“Nós não podemos ir ao infinito, mas estamos a fazer o melhor que podemos para responder à procura”, disse McCallum durante uma entrevista com a Canadian Press desde a Alemanha, onde ele está a encontrar-se com funcionários da imigração.
Grupos privados foram apanhados de surpresa quando o governo reduziu os esforços para reassentar sírios após os Liberais terem atingido o seu objetivo de trazer 25.000 pessoas até ao final do mês passado.
Além de reduzir o pessoal a tratar dos pedidos sírios, o governo decidiu limitar o número de aplicações que aceitaria este ano, e uma vez que o inventário já ultrapassou esse limite, era improvável que alguém que tenha apresentado um pedido depois de 1 de janeiro visse o refugiado que queriam patrocinar chegar ainda este ano.
A medida gerou frustração entre os grupos privados, muitos dos quais não iniciaram a angariação de fundos até depois que os Liberais revelaram o seu mediático programa sírio em novembro. Isso também levantou questões sobre se os Liberais estavam verdadeiramente comprometidos com o reassentamento de refugiados ou tinha perdido o interesse depois de atingir o seu objetivo.
McCallum salientou que o governo continua comprometido com os refugiados, mas tem de gerir o sistema de forma responsável.
Ele disse que o aumento do número de sírios verá as admissões deste ano subir ainda mais do que o máximo de 18.000 refugiados com patrocínio privado que o Canadá tinha a intenção de aceitar.
Os cerca de 10.000 pedidos para sírios que irão agora ser analisados não vai contar para o limite global de aplicações que permanece em vigor.
Segundo McCallum, o departamento também fará o seu melhor para garantir que o tratamento dos casos de sírios não significará mais atrasos para os refugiados de outros lugares.
Fonte: Citynews