Lisboa, 31 mar (Lusa) – O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, discordou hoje de Paulo Rangel, defendendo que a oposição não se mede pela agressividade, mas considerou que o eurodeputado não quis criticar o partido e rejeitou qualquer polémica a este respeito.
Em entrevista publicada na edição de hoje do jornal Público, Paulo Rangel afirma que o PSD já devia “estar numa postura mais interventiva e agressiva, uma oposição mais forte em vários domínios”, e diz esperar que o Congresso de Espinho seja “um novo impulso” nesse sentido.
Questionado pelos jornalistas, no parlamento, Luís Montenegro discordou que “o fator essencial da oposição seja ser mais ou menos agressivo”, contrapondo: “O país exige do PSD uma oposição séria, responsável, construtiva, ativa, que assinale os erros, as omissões, os desvios que o Governo vai apresentando e que, simultaneamente, vá constituindo uma alternativa de confiança”.