
Lisboa, 30 mar (Lusa) — A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) alertou hoje, em comunicado, para os “graves impactos económicos” que a gratuitidade dos manuais escolares no 1.º ciclo terá para o setor, antecipando a “destruição do tecido livreiro em Portugal”.
Num comunicado enviado hoje a propósito do acordo com o Ministério da Educação para o congelamento do preço dos manuais escolares no próximo ano letivo, a Comissão do Livro Escolar da APEL refere que, “durante o processo negocial” com o executivo, “chamou a atenção para os graves impactos económicos que as medidas aprovadas na Assembleia da República, no âmbito do Orçamento do Estado, terão no setor do livro”.
O Governo inscreveu no Orçamento do Estado para 2016 a gratuitidade dos manuais escolares para todos os alunos do 1.º ano do 1.º ciclo já a partir do próximo ano letivo, prevendo o alargamento da medida a outros anos do ensino básico até ao final da legislatura.