
Lisboa, 30 mar (lusa) – O primeiro-ministro disse hoje que o memorando de entendimento estabelece o início de maio como a data limite para ser encontrada uma “solução que permita minorar as perdas” dos clientes do retalho que compraram papel comercial do Grupo Espírito Santo (GES).
“Este memorando tem um calendário com uma meta bem precisa, que no início do mês de maio esteja encontrada uma solução que permita minorar as perdas que os lesados não qualificados sofreram neste processo”, afirmou António Costa, numa declaração aos jornalistas sem direito a perguntas, na sua residência oficial, em São Bento.
Hoje à tarde foi assinado, numa cerimónia, um memorando de entendimento de três páginas que compromete o Banco de Portugal (representado por Carlos Costa), a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (representada por Carlos Tavares), o ‘banco mau’ BES (representado pelo seu presidente Máximo dos Santos) e a Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial (representada pelo presidente, Ricardo Ângelo) em iniciarem um “diálogo expedito” entre as quatro partes em que “serão exploradas todas as possibilidades (…) para minorar as perdas económicas e financeiras sofridas pelos vulgarmente denominados lesados do BES”.
