Estrasburgo, França, 30 mar (Lusa) — O Tribunal Europeu de Direitos Humanos rejeitou hoje o pedido da família de Jean-Charles de Menezes para julgar os polícias britânicos que o mataram a tiro, por engano, dias depois dos atentados de Londres de 2005.
Menezes foi morto numa estação de metro da capital britânica a 22 de julho de 2005, duas semanas depois dos atentados suicidas contra os transportes de Londres terem provocado a morte a 52 pessoas e um dia depois de a polícia encontrar bombas por explodir em três carruagens de metro e um autocarro.
A família do brasileiro encetou uma longa batalha legal para que os agentes das forças especiais responsáveis pela morte de Menezes fossem julgados, mas o Tribunal Europeu considerou que a investigação britânica foi adequada.