
Luanda, 30 mar (Lusa) – Angola conta com cerca de mil arquitetos nacionais, mas a Ordem destes profissionais estima que cerca de uma centena de estrangeiros exercem ilegalmente a atividade, exigindo passar a ser consultada no processo de emissão de vistos de trabalho.
A posição foi assumida hoje pelo bastonário da Ordem dos Arquitetos, admitindo que a situação envolve sobretudo profissionais chineses, brasileiros e portugueses, contratados, com visto de trabalho, para assinar projetos em Angola sem estarem inscritos e reconhecidos por aquela organização.
“Muitos desses arquitetos vêm com visto de trabalho [para Angola] e de países que aqui não podem exercer. É um contrassenso que eles adquiram visto de trabalho para exercerem determinada função ligada à arquitetura e a lei não permitir”, criticou o bastonário Victor Miguel, em entrevista à rádio pública angolana.