Lisboa, 23 mar (Lusa) — A primeira corrida do Mundial de Moto2 já está disputada e Miguel Oliveira está ainda a assimilar a mudança, mas o piloto português tem o foco bem definido: ganhar na categoria intermédia e um dia dar o salto para o MotoGP.
Em entrevista à agência Lusa, o piloto de Almada fez um balanço positivo da prova de estreia, o Grande Prémio do Qatar, concluído com um 11.º lugar, apesar das limitações decorrentes da fratura de dois dedos que também lhe afetou a pré-época e da “adaptação muito complicada” à nova realidade, após cinco anos na Moto3.
“A Moto2 é uma mota que requer muito mais trabalho de pilotagem do que a Moto3. Tive em fevereiro um começo bom, mas depois uma queda tirou-me muita confiança. Adaptar-me à equipa não foi fácil, nem à mota. Portanto, digamos que a primeira corrida acabou por ser um pouco melhor do que eu próprio estava à espera. Trazer para casa um 11.º lugar foi um resultado muito positivo”, disse Miguel Oliveira, que partiu da 22.ª posição da grelha.