
Praia, 15 mar (Lusa) – O primeiro-ministro de Cabo Verde aquando da criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Carlos Veiga, disse hoje desconhecer o alegado “acordo de cavalheiros” que impede Portugal de apresentar um candidato a secretário-executivo da organização.
“Não tenho ideia de que tenha acontecido e não vejo muita lógica porque o facto de Portugal ter aceitado ser sede da CPLP foi algo normal e até desejado porque foi o país que mais puxou pela criação da CPLP e não creio que esta seja uma razão para agora retirar a Portugal a possibilidade de indicar um secretário-executivo”, afirmou Veiga, citado pela Rádio Voz da América.
Para Carlos Veiga, que em 1996, liderava o governo do Movimento para a Democracia (MpD), deve procurar-se “o melhor para CPLP e basear-se em regras que não são escritas não é bom para nenhuma organização”.