
Maputo, 04 mar (Lusa) – Moçambique dispõe de sete rotas de tráfico de órgãos e partes do corpo humano e este crime é cada vez mais sofisticado e praticado por redes organizadas, segundo um relatório divulgado hoje pela Liga dos Direitos Humanos (LDH).
Intitulado “Tráfico de Órgãos e Partes do Corpo Humano”, o relatório, que resulta de uma investigação que cobriu o período entre 2010 e 2014, diz que as redes usam as rotas de Cuamba e Nchinji, norte de Moçambique, Chire, Machanga e Beira, na região centro, bem como Limpopo e extremo sul, no sul do país.
“A metade sul do Malaui é a principal recetora de órgãos e partes do corpo de vítimas moçambicanas do leste de Tete, oeste da Zambézia e Niassa”, diz o estudo, que entrevistou 433 pessoas, e não indica o número de vítimas do tráfico.