Porto, 25 fev (Lusa) – Investigadoras da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP) que estão a verificar os efeitos do exercício físico em pessoas com Alzheimer concluíram que os treinos ajudam os pacientes a manter autonomia nas atividades do dia-a-dia.
Em depoimentos à Lusa, a investigadora Arnaldina Sampaio disse que “o objetivo do projeto é permitir aos doentes preservar e manter as capacidades do dia-a-dia, como vestirem-se sozinhos e ter força e equilíbrio suficiente para levantar e andar sem auxílio e de forma autónoma”, por exemplo.
Outro dos propósitos é trabalhar os sintomas neuro-psiquiátricos (apatia e alucinações, por exemplo) que levam os doentes a serem encaminhados para instituições pelas pessoas que os tratam, os “cuidadores”, que, na maior parte dos casos, não têm uma formação adequada para o fazer.