
Lisboa, 02 fev (Lusa) – O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas reconheceu hoje que o pagamento de propinas no ensino de português no estrangeiro causa um sentimento de “relativa injustiça”, mas lembrou que o Governo não contemplou esta matéria no seu programa.
“Quero reconhecer e salvaguardar o esforço que tem sido feito, por vários deputados, sobre a necessidade de se encontrarem alternativas que atenuem o sentimento de relativa injustiça que há nas comunidades por cobrarmos uma taxa em sete dessas comunidades e não nas outras. Não podemos negar esse sentimento de injustiça. Temos de encontrar uma fórmula” para solucionar esta questão, disse hoje José Luís Carneiro, durante uma audição na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.
O pagamento de propinas por sete comunidades emigrantes pelo ensino de português no estrangeiro – que é oferecido em 13 comunidades – foi introduzido em 2013 e é criticado por deputados do PS, PCP e Bloco de Esquerda.