
Lisboa, 01 fev (Lusa) – A ministra da Justiça e o novo diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais manifestaram hoje grande preocupação com a questão da sobrelotação nas prisões, a par dos problemas ligados às restrições orçamentais e carência de meios humanos.
Estes temas, associados à necessidade de aproveitar e potenciar os meios eletrónicos (pulseiras eletrónicas), e outras medidas alternativas à pena de prisão, dominaram os discursos da cerimónia da tomada de posse do diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Celso Manata, que, mais de uma década depois, regressa à direção das prisões, serviços que, entretanto, se fundiram com a reinserção social.
Numa cerimónia com a presença do primeiro-ministro, com o qual Celso Manata se cruzou à frente dos serviços prisionais, quando António Costa foi ministro da Justiça, o novo diretor do sistema penitenciário referiu que, a par das “gravíssimas dificuldades orçamentais e da carência de recursos humanos”, é “causa de grande preocupação” a questão da sobrelotação prisional.