
Lisboa, 19 jan (Lusa) – O antigo Presidente de Moçambique Joaquim Chissano recorda Almeida Santos como um homem cujo coração se manteve dividido entre Portugal e Moçambique, onde o político português viveu mais de duas décadas.
“Almeida Santos, que pertenceu ao Grupo dos Democratas, escolheu permanecer como português, mas sempre com uma grande parte do seu coração em Moçambique”, declarou Chissano ao programa Repórter África, da RTP, numa reação à morte do presidente honorário do PS.
Tendo vivido em Lourenço Marques (atual Maputo), onde, de 1953 a 1974, exerceu advocacia e integrou o Grupo dos Democratas de Moçambique, António de Almeida Santos regressou a Portugal após a Revolução dos Cravos.