COSTA QUER EUROPA MAIS POLÍTICA E COESA CONTRA TECNOCRACIA DO “PENSAMENTO ÚNICO”

LusaLisboa 08 jan (Lusa) – O primeiro-ministro recusou hoje uma União Europeia tecnocrata, de pensamento único, que anda de “urgência em emergência” e uma ideia de Portugal “beneficiário passivo” da integração, defendendo antes mais política, solidariedade e coesão entre Estados-membros.

Ideias presentes no discurso proferido por António Costa na cerimónia solene que assinalou os 30 anos de adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE), no Mosteiro dos Jerónimos, na qual estiveram presentes o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, e o ex-presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

“Ser pró-europeu não é renunciar à busca de alternativas, nem aceitar um pensamento único, nem ceder à inevitabilidade do que foi decido pelas instituições em Bruxelas. A Europa não é um espaço da não política, do funcionalismo tecnocrático”, frisou o primeiro-ministro, numa das partes centrais do seu discurso.