DIRETORES ESCOLARES APOIAM NOVO MODELO DE AVALIAÇÃO DO BÁSICO, MAS CRITICAM ‘TIMING’

LusaLisboa, 08 jan (Lusa) — Os diretores escolares concordam com o novo modelo de avaliação do ensino básico, mas criticam a rapidez da mudança e que tenha acontecido a meio do ano letivo, temendo que responda mais a um “timing político” do que pedagógico.

“Isto foi algo feito com muita rapidez e responde a um timing político e não pedagógico. Se respondesse a um timing pedagógico as alterações podiam ser antecedidas de um debate e entrar em vigor num próximo ano. ‘A meio do campeonato’ os alunos que iriam ter exames deixam de os ter e os alunos que nunca pensavam que iam ter provas de aferição este ano passam a ter. A avaliação dos alunos merece um debate sério antes de qualquer decisão final”, defendeu Filinto Lima, presidente da Associação Nacional dos Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).

O Ministério da Educação decidiu aplicar provas de aferição no 2.º, no 5.º e no 8.º ano de escolaridade e manter a prova final no 9.º ano, foi hoje anunciado, eliminando a obrigatoriedade de exames com peso para a nota final nos 4.º e 6.º anos de escolaridade.