

Confronto frente a Novak Djokovic permite a João Sousa conhecer outra realidade
Inédito. João Sousa é o primeiro tenista português a defrontar um n.º 1 do Mundo, num quadro masculino em torneios do Grand Slam, e pode tornar-se, hoje, no primeiro luso a conseguir uma histórica passagem à 4.ª ronda em majors.
Há 3 anos, Michelle Brito defrontou, no campo central de Wimbledon, a norte-americana Serena Williams, a então n.º 1 mundial, cedendo em dois sets (6-0 e 6-4). Foi a primeira vez que uma representante nacional mediu forças comum a líder mundial numa prova do Grand Slam.
Agora, cabe a João Sousa fazer essa avaliação diante de Novak Djokovic, que se estreou na liderança ATP, em 2011. É um dos nomes consagrados do ténis mundial, mas o duelo de hoje vale bem mais do que um simples confronto entre os números 1 da Sérvia e de Portugal.
É um duelo que terá larga cobertura mediática e que dará para avaliar melhor a capacidade do vimaranense que, aos 24 anos, ocupa a 95.ª posição do ranking mundial e que, em caso de derrota frente a Djokovic, irá ascender provisoriamente ao 89.º posto.
João Sousa já tinha referido que, depois do confronto em janeiro frente a Andy Murray no Open
Da Austrália, se sentia motivado para defrontar os melhores jogadores do Mundo e, na verdade, no US Open, está a retirar os melhores dividendos.
Reforçando a nota que “a pressão está do lado de Novak Djokovic”, Sousa considera estar apto para o duelo com o melhor jogador do Mundo e livre de qualquer tipo de responsabilidade. “O entusiasmo ajuda a ultrapassar todas as barreiras”, refere Pedro Cordeiro, capitão da
Taça Davis, acerca do duelo entre João Sousa e Novak Djokovic.
Sousa tem feito uma carreira notável nesta quarta e última etapa do Grand Slam. Na 1.ª ronda bateu o búlgaro Grigor Dimitrov (29.º mundial) e, a seguir, afastou o finlandês Jarkko Nieminen (41.º na lista ATP). Para já, amealhou 70 mil euros e 90 pontos ATP.
