
Maputo, 26 nov (Lusa) – O Comando Geral da Polícia moçambicana afirmou hoje ser difícil um balanço do desarmamento do braço armado da Renamo, principal partido de oposição, assumindo que a operação entrou agora numa fase assente na “persuasão” e não na “coerção”.
“Um balanço sobre a retirada de armas em mãos alheias é difícil, porque se trata de um processo contínuo e variável e não foi delimitado um prazo de início e de encerramento da operação”, disse à Lusa o porta-voz do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Inácio Dina.
Em declarações citadas hoje pelo diário eletrónico Mediafax, o porta-voz da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), António Muchanga, afirmou que as forças de defesa e segurança moçambicanas conseguiram apenas retirar duas armas dos membros do braço armado do movimento, contra 200 que alega terem sido apreendidas pelos homens do principal partido de oposição em confrontos com as forças do Governo.