Lisboa, 12 nov (Lusa) – O primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, considerou hoje que o executivo proposto pelo PS “representa uma fraude eleitoral e um golpe político” e não deveria “vir a nascer, nem na anormalidade” atual.
Durante uma sessão pública promovida pelo PSD e pelo CDS-PP, com sala cheia, num hotel de Lisboa, Passos Coelho declarou que este “não é um tempo normal” e que “será muito difícil que algum dia o país aceite o resultado que se está a formar na Assembleia da República”.
Depois, defendeu que a proposta de executivo do PS com apoio parlamentar de BE, PCP e PEV, não corresponde a um “Governo estável, duradouro, coeso, consistente”, para concluir: “Portanto, nem na anormalidade do tempo que vivemos é normal vir a nascer um Governo mais minoritário do que aquele que se derrubou”.