
Lisboa, 09 nov (Lusa) – O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que investidores e credores vão retrair-se perante ideias que implicam “degradação orçamental” do programa alternativo da esquerda e que isso penalizará “as condições de crescimento da economia”.
“Creio que hoje posso dizer que se ganharem adesão ideias que tenho vindo a observar, a ler a ouvir – que implicam uma certa degradação do caminho consolidação orçamental que temos vindo a praticar, que impliquem um processo muito mais célere de recuperação de rendimentos do que aquele que pode ser sustentado pelo crescimento da economia – exista por parte dos investidores e dos nossos credores uma retração que acabará por penalizar as condições de crescimento da economia portuguesa”, afirmou Passos Coelho no parlamento.
O chefe de Governo começou por afirmar que nesta altura o país “com certeza” já está a pagar “um certo preço pela incerteza que rodeia o final deste debate e eventualmente possa suceder na sequência do encerramento deste debate”, referindo-se às moções de rejeição cuja aprovação pela maioria de esquerda implica a queda do executivo e à eventual formação de Governo do PS com apoio parlamentar de BE, PCP e PEV.