

O gabinete do ministro da cidadania e imigração do Canadá respondeu a uma notícia de que o Gabinete do primeiro-ministro tinha ordenado a interrupção temporária no processamento de refugiados sírios na primavera passada.
A notícia, publicada na quinta-feira no Globe and Mail, disse que o PMO ordenou às autoridades canadianas de imigração que parassem o tratamento de processos de uma das classes mais vulneráveis de refugiados sírios, e declarou que todos os refugiados referenciados pela ONU teriam de ter a aprovação do PMO, que é dirigido por responsáveis políticos.
Num e-mail para a CTV News, um porta-voz do gabinete do Ministro da Cidadania e Imigração Chris Alexander disse que o governo Conservador “de forma consistente tem tido a preocupação que os refugiados mais vulneráveis obtenham a proteção de que necessitam e que a segurança canadiana não fique comprometida de alguma forma”.
A declaração também observou que iniciar um programa de reassentamento de refugiados numa zona de conflito apresenta desafios específicos.
A declaração mencionou que o processamento de refugiados da Síria (ajudados pelo governo) foi retomado depois que houve “confiança que os nossos procedimentos eram adequados para identificar as pessoas vulneráveis que mais necessitam de proteção, ao mesmo tempo que fazia a triagem de ameaças para o Canadá”.
O processamento de refugiados da Síria através de patrocínio privado continuou ao longo do mesmo período, refere o comunicado.
O processo é normalmente tratado pelo Departamento de Cidadania e Imigração.
A suspensão foi ordenada meses antes da crise de refugiados fazer manchetes este verão passado, depois que uma foto de uma criança síria morta veio à tona. A interrupção não foi divulgada ao público, e não está claro quando foi levantada, de acordo com a notícia do Globe.
Num evento de campanha em Vaughan, Ontário, na quinta-feira, o líder Liberal Justin Trudeau disse que a interrupção voluntária é um exemplo de como as ações do líder Conservador Stephen Harper não estão alinhadas com as dos canadianos.
Fonte: CTV News