
Aveiro, 21 set (Lusa) — A segunda candidata do Livre/Tempo de Avançar pelo círculo de Lisboa às eleições legislativas, Ana Drago, disse hoje que as contas da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) para a Segurança Social “não batem certo” e exigiu explicações.
“Temos tido uma campanha eleitoral marcada por uma espécie de leilão de cortes na Segurança Social, quem é que corta mais. E a coligação, na verdade, apresenta no seu programa eleitoral uma única proposta política que é esta ideia de privatizar as contribuições dos trabalhadores que têm salários mais elevados a partir de determinado montante”, afirmou aos jornalistas Ana Drago em Aveiro.
A candidata pelo Livre/Tempo de Avançar disse que o ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares, terá apresentado, segundo uma notícia do Diário de Notícias que o CDS-PP veio desmentir, uma estimativa de que o chamado “plafonamento” pretendia “atingir em 2016 0,3% do défice, ou seja, 538 milhões de euros, que somados em quatro anos eram um buraco de dois mil milhões de euros na Segurança Social”.