778 EXECUÇÕES EM 22 PAÍSES TORNAM 2013 ANO NEGRO

amnistia internacionalO alerta para o retrocesso em matéria de direitos humanos é dado pela Amnistia Internacional que contabilizou pelo menos 778 pessoas executadas em 22 países e denuncia estes números no “Relatório anual sobre pena de morte”.
Para esta organização, o acréscimo é significativo em 2013 quando comparado com o ano anterior, uma vez que as 778 execuções registadas revelam um aumento de 15% face a 2012, que ficou a dever-se, particularmente aos registos em dois países vizinhos: Irão e Iraque.
A Amnistia adianta ainda que este número não inclui os milhares de pessoas executadas na China, onde a pena de morte é considerada segredo de Estado, não existindo estimativas fiáveis que possam ser utilizadas. Ora, excluindo a China, perto de 80% das execuções registadas no mundo aconteceram em apenas três países: Irão, Iraque e Arábia Saudita.
A organização de defesa dos Direitos Humanos dá conta ainda que também não conseguiu confirmar se ocorreram execuções judiciais no Egito e na Síria, mas informa que só o ano passado, o número total de países que aplicaram a pena capital subiu para 22, mais um do que no ano anterior, recorrendo a métodos que vão da decapitação, à eletrocussão, ao enforcamento, ao fuzilamento e à injeção letal.