
Cerca de 75 pessoas estão desaparecidas ao largo da Itália, imigrantes ilegais da nova embarcação detetada pelas autoridades.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) confirma que os sobreviventes já foram encaminhados para o porto siciliano de Catania.
Trata-se de um grupo de 27 pessoas já transportadas, mas outras 75 pessoas desapareceram no mar, iam também a bordo do barco que os transportava desde o norte de África.
A marinha italiana confirmou também esta quarta-feira que numa embarcação, 45 imigrantes morreram asfixiados e calcula que dentro da embarcação viajavam 566 pessoas do norte de África.
Os cadáveres foram desembarcados no porto de Pozzallo, no sul da Sicília, assim como os restantes 566 tripulantes sem documentação, depois de serem socorridos pela armada italiana dia 30 de junho, altura em que foram referidos apenas 30 mortos.
Membros da equipa de saúde que prestou ajuda médica aos resgatados, as pessoas morreram asfixiadas devido a estarem aglomeradas numa zona muito estreita do barco.
As embarcações da marinha militar italiana socorreram 236 imigrantes, entre eles 35 mulheres, das quais quatro estão grávidas, e 50 menores, nas águas do canal da Sicília no âmbito do programa de salvamento Mare Nostrum.
Só no último fim de semana foi prestada ajuda a 5000 imigrantes que navegavam nas costas italianas em condições de perigo de naufrágio.
O programa de vigilância e socorro Mare Nostrum foi ativado em 2013 depois da tragédia que aconteceu em outubro passado, quando pelo menos 366 pessoas perderam a vida após a sua embarcação naufragar junto à ilha italiana de Lampedusa, a sul da Sicília.