Voo da Air Canada efetuou aterragem de emergência

FOTO: AIR CANADA
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E os 177 passageiros a bordo de um avião da Air Canada ‘não ganharam para o susto’ no início deste mês. O avião que partiu de Toronto com destino à capital espanhola Madrid teve de fazer uma aterragem de emergência em Newfoundland. O cheiro a eletricidade queimada terá alertado a tripulação a bordo.

Um voo da Air Canada com partida de Toronto foi obrigado a fazer uma aterragem de emergência cerca de duas horas e meia depois de a tripulação ter detetado um odor elétrico no avião.

O Boeing 787-9 partiu do Aeroporto Internacional Pearson de Toronto às 3h09 do dia 2 de dezembro, após várias horas de atraso, e deveria chegar a Madrid cerca de sete horas mais tarde.

Com 177 passageiros a bordo, o avião estava a caminho do destino quando a tripulação se apercebeu de um “cheiro a eletricidade queimada”, logo seguido de uma indicação de aviso de “ventoinha de recirculação superior” no avião.

Após a indicação de assistência, possivelmente necessária, o avião aterrou em St. John’s, em Newfoundland, às 7h28 na hora local. O Transportation Safety Board of Canada informou que a ventoinha de recirculação tinha um “rolamento avariado” e que acabou por ser substituída.

O sinal de socorro neste caso é conhecido por ‘Pan-Pan’, diferente de ‘mayday’. A situação não era de grande urgência face ao sinal de ‘mayday’ que é utilizado para comunicar uma situação urgente.

O ‘Pan-Pan’ pode ser usado numa situação em que uma aeronave necessita de ser reencaminhada ou de aterrar num aeroporto próximo, podendo a tripulação do voo resolver o problema com a assistência prioritária do controlo de tráfego aéreo.

Já a comunicação ‘mayday’ é urgente e requer atenção imediata a um problema que ameaça a vida das pessoas a bordo da aeronave.