
Lisboa, 14 abr (Lusa) — A Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP) considerou hoje que Lígia Fonseca não tem competência técnica, experiência profissional nem formação adequadas para vogal da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC).
Nomeada em 2014 vogal do conselho diretivo do Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC), que a 23 de julho de 2015 passou a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), Lígia Fonseca mantém-se até hoje em “regime de substituição”, o que levou a que o parecer da CRESAP não tenha chegado a ser publicado.
Na deliberação a que a Lusa teve acesso, a CRESAP afirma que, na entrevista a Lígia Fonseca, “ficou clara a dificuldade na perceção das funções de um gestor, confundindo gestão com a mera aplicação de procedimentos previamente definidos”, concluindo não revelar competência em gestão, considerada essencial para o lugar para que foi indigitada pelo ex-secretário de Estado Sérgio Monteiro, como representante do então ministro da Economia Pires de Lima.