
Macau, China, 04 jun (Lusa) – O Largo do Senado, em Macau, acolheu hoje centenas de pessoas que se juntaram para a habitual vigília pelas vítimas do massacre de Tiananmen, incluindo estudantes da China que desconheciam este episódio da história do seu país.
O número de participantes, cerca de 500, foi inferior ao de 2014, quando a efeméride dos 25 anos e o momento de contestação política que a Região Administrativa Especial chinesa atravessava levaram cerca de 3.000 pessoas à principal praça da cidade, segundo estimativas da organização.
Ainda assim, as centenas de jovens ocuparam grande parte da praça. Sentados na calçada portuguesa, cada um com uma vela, escutaram em silêncio os vários discursos proferidos, entre eles os dos deputados pró-democracia Au Kam San e Ng Kuok Cheong, rodeados por fotografias da época, que evidenciam a violência do exército chinês contra manifestantes que ocupavam a praça do centro de Pequim.