
Lisboa, 10 jul (Lusa) – A Galp reafirmou hoje a legalidade do que chama uma “prática tradicional” em comunicado divulgado após o anúncio da constituição de três secretários de Estado como arguidos no inquérito sobre viagens pagas pela petrolífera para jogos do Euro2016.
“As formas de ativação do patrocínio usadas, incluindo os convites para integrar a comitiva de apoio nos jogos, são práticas tradicionais seguidas por diversas empresas e não tiveram outro objetivo que não fosse o apoio à Seleção Nacional”, afirma a Galp, numa nota às redações.
A petrolífera insiste que o pagamento de viagens, refeições e bilhetes para os jogos da seleção nacional “foi realizado em conformidade com a lei” e que a deslocação de “pessoas relacionadas com parceiros de negócio, com entidades institucionais e com dezenas de clientes, corporativos e individuais”, decorreu “sem qualquer segredo ou tratamento diferenciado, e sem que tal pretendesse constituir a atribuição de uma qualquer vantagem patrimonial e muito menos da qual se esperasse a obtenção de qualquer contrapartida”.