
Lisboa, 15 abr (Lusa) – A UGT denunciou hoje o esvaziamento da concertação social e lançou um desafio ao Governo e às confederações patronais para que se sentem à mesa e cheguem a um acordo em algumas matérias que estão a ser discutidas no parlamento.
“Não há concertação social se não houver um acordo de concertação social e nós reafirmamos a necessidade de um acordo que possa verter um conjunto de matérias que neste momento estão a ser debatidas no parlamento”, disse o secretário-geral da UGT, Carlos Silva.
Falando aos jornalistas no final de uma audiência com o Presidente da República, em Belém, o líder da UGT considerou que não faz sentido discutir matérias como as 35 horas na administração pública ou os 25 dias de férias no setor privado no parlamento, sem que os parceiros sociais sejam ouvidos.