A TTC diz que vai introduzir testes aleatórios de drogas e álcool para os trabalhadores a partir de 1 de março.
Em comunicado de imprensa, a TTC confirmou que deu um aviso formal da mudança aos quatro sindicatos que representam os trabalhadores da TTC.
O passo processual vem uma semana depois que a administração da TTC aprovou um plano que verá 20 por cento de todos os empregados em “posições sensíveis de segurança” sujeitos a testes aleatórios.
De acordo com o comunicado de imprensa, uma terceira parte irá gerar uma lista aleatória de trabalhadores e realizar os testes. Os trabalhadores escolhidos para os testes terão então de se submeter a um teste de álcool e fornecer uma amostra de saliva para o teste de drogas.
Desde 2010, a TTC tem permissão para sujeitar os novos trabalhadores, em certas posições, a testes de álcool e de drogas. A TTC também tem sido capaz de sujeitar os funcionários a teste de álcool e drogas quando há “causa razoável” para acreditar que podem estar sob efeito.
A TTC refere que assistiu a um aumento de 200 por cento em casos confirmados de prejuízo no local de trabalho e recusas de teste entre 2011 e 2015. Até agora, em 2016, houve 21 casos em que um empregado falhou um teste de drogas ou álcool ou se recusou a fazer um.
Embora a TTC tenha dito que o teste aleatório de drogas e álcool é uma iniciativa importante que protegerá a segurança do passageiro, o presidente da Amalgamated Transit Union Local 113, Bob Kinnear, já criticou a ideia.
De acordo com a TTC, mais de 10 000 funcionários serão submetidos ao teste aleatório, incluindo todos os operadores e funcionários de manutenção e supervisores designados, gerentes e executivos.
O custo da implementação do programa é de 1,3 milhões de dólares.
Fonte: CP24