TTC ACEITA REALIZAR ESTUDO SOBRE QUALIDADE DO AR NO METRO

O Serviço de Transportes Públicos de Toronto concordou em realizar um estudo conduzido por terceiros sobre a qualidade do ar no sistema de metro da cidade, em resultado de uma preocupação generalizada de que os trabalhadores estarão a respirar níveis potencialmente nocivos de partículas de metal.

A TTC assinou o estudo após um encontro na terça-feira entre o CEO Andy Byford e responsáveis dos três sindicatos que representam os trabalhadores.

A reunião foi realizada na sequência da publicação de um estudo da Saúde Canadá e da Universidade de Toronto, datado de 2010-2011, que mostrou que a matéria em partículas no metro da cidade é cerca de dez vezes maior do que o que uma pessoa experimentaria numa rua de Toronto. Esse estudo também descobriu que a qualidade do ar no sistema de metro municipal está aproximadamente em linha com a (péssima) qualidade do ar em Pequim, num dia normal.

Segundo Byford, a TTC tinha planeado realizar um estudo de qualidade do ar no metro no final deste ano, mas optou por acelerar o processo devido às preocupações levantadas pelo estudo da Saúde Canadá e da Universidade de Toronto.

Ele adiantou que o estudo realizado por terceiros examinará de perto o impacto da potencial poluição do ar nos trabalhadores da TTC, cujos empregos os colocam na categoria mais alta de risco.

O estudo, no entanto, pode não ser suficiente, de acordo com responsáveis do maior sindicato da TTC.

Kevin Morton, secretário-tesoureiro da ATU Local 113, disse que os trabalhadores do metro há muito que sabiam que a qualidade do ar do metro é “terrível”. E defende que os trabalhadores deveriam ter autorização para usar máscaras de proteção enquanto não são encontradas soluções mais permanentes.

De acordo com Byford, os termos de referência para o estudo serão redigidos nas próximas duas semanas. Os três sindicatos que representam os trabalhadores da TTC terão depois a oportunidade de se juntar, para selecionar a terceira parte que ajudará a realizar o estudo.

Morton espera que alguns dos resultados do estudo estejam disponíveis em poucos meses.

Fonte: CP24