
Seul, 30 out 2025 (Lusa) – Um tribunal da Coreia do Sul decidiu hoje a favor da ADOR, numa disputa com o grupo musical feminino NewJeans, cujas cinco integrantes procuravam deixar a editora, alegando maus-tratos.
O grupo de ‘pop’ sul-coreano, ou K-pop, composto por cinco membros — Haerin, Danielle, Hanni, Minji e Hyein — anunciou a decisão de abandonar a ADOR em novembro, acusando a editora de maus-tratos.
“É difícil concluir que a confiança mútua entre as partes contratantes tenha sido quebrada”, afirmou o tribunal na sentença, citada pela agência de notícias pública sul-coreana Yonhap.
“O nível de confiança entre a ADOR e o NewJeans não pode ser considerado suficientemente comprometido para justificar a rescisão do contrato de exclusividade”, acrescentou.
O NewJeans, juntamente com o BTS, são um dos grupos de K-pop de maior sucesso da agência sul-coreana HYBE, empresa-mãe da editora ADOR.
Após o anúncio de novembro, a editora argumentou que o NewJeans deveria continuar a trabalhar sob a sua gestão e pediu ao tribunal que proibisse as integrantes do grupo de trabalharem de forma independente.
Em março, o tribunal já tinha decidido a favor da ADOR, determinando que o grupo — agora conhecido como NJZ — não deveria prosseguir atividades independentes.
O NewJeans, que se estreou em 2022, é um dos grupos mais rentáveis da HYBE.
O grupo está em conflito com a editora desde abril de 2024, quando a HYBE tentou forçar a saída da produtora Min Hee-jin.
Em solidariedade, o grupo enviou um ultimato à HYBE, exigindo, entre outras coisas, a reintegração de Min, algo que a empresa recusou.
Em resposta, as integrantes do NewJeans tornaram pública a disputa, acusando a editora de sabotar intencionalmente as suas carreiras.
No ano passado, Hanni, membro do grupo, alegou que o grupo tinha sido alvo de assédio no local de trabalho, incluindo “mal-entendidos e manipulação deliberada” durante a colaboração com a ADOR.
VQ // APL
Lusa/Fim
