TRANSEXUAL AFIRMA SER VÍTIMA DE DISCRIMINAÇÃO NA SUA ESCOLA

Foto ctvnews.ca
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Manitoba – Os pais da menina que afirma que a Escola já não lhe permite usar as casas de banho das raparigas, querem uma investigação da Comissão dos Direitos Humanos. Isabell Burgos, de oito anos, nasceu rapaz, mas este ano regressou à Escola como rapariga. Os pais fizeram uma queixa junto da Comissão dos Direitos Humanos logo que souberam que ela não estava autorizada a usar agora as casas de banho das raparigas.
Desde que a Escola começou, a Isabella vinha usando as casas de banho das raparigas. Tudo mudou quando a menina foi confrontada pela mãe de uma outra estudante. “Ela aproximou-se da minha filha, apontou-lhe o dedo junto da face, e disse: “Tu não vais mais usar a casa de banho das raparigas”, conta a mãe da Isabella.
A Escola informou a menina que ela deveria usar, daí para a frente, uma casa de banho de ‘sexo neutro’, argumentando que a decisão está conforme o parecer de ‘River East Transcona School Division’, da qual a Escola depende, e também com o que estipula a Comissão de Direitos Humanos.
A família de Isabella discorda desta interpretação e fez uma queixa junto da Comissão de Direitos Humanos, e espera que isso possa resultar em novas leis.
A Comissão de Direitos Humanos não se pronunciou sobre a queixa da família de Isabella, mas foi informando que “é necessário assegurar-se que as pessoas transexuais tenham acesso a uma casa de banho que seja segura e confortável”.