TORY DIZ ESTAR DETERMINADO EM MANTER SUBIDA DE IMPOSTOS INDEXADA À TAXA DE INFLAÇÃO

ToryO presidente John Tory diz que está “determinado” em manter o aumento de imposto sobre imóveis residenciais para 2016 indexado à taxa de inflação, apesar de um défice orçamental que poderá ultrapassar os 100 milhões de dólares.
Discutindo o défice de financiamento durante uma entrevista de fim de ano com a CP24 na segunda-feira, Tory disse que, no entanto, continua comprometido com um aumento do imposto residencial em torno da taxa de inflação – cerca de 1,3 por cento.
No ano passado, a Assembleia Municipal aprovou um aumento do imposto residencial de 2,75 por cento, que incluia um aumento de 0,5 por cento previamente aprovado para ajudar a pagar o metro de Scarborough.
O City Manager Peter Wallace recomendou que a Assembleia aprove um aumento do imposto residencial de 2,17 por cento, a fim de equilibrar o orçamento. Enquanto isso, uma série de outros vereadores têm ponderado abertamente sobre um aumento ainda maior de modo a pagar por uma série de outras necessidades prementes.

Tory, no entanto, disse que está confiante de que os investimentos necessários podem ser feitos sem a introdução de um grande aumento de impostos sobre imóveis.
Uma subida de 1.3 por cento de impostos sobre imóveis poderá acabar por ser, na realidade, cerca de 2,69 por cento, quando uma série de aumentos previamente aprovados são adicionados. Esse aumento vai fazer com que o proprietário médio tenha um esforço extra de 72,26 dólares por ano.
Participação na Parada do Orgulho é um destaque
Durante a sua entrevista com a CP24, Tory tocou numa série de outros tópicos, incluindo o regresso da civilidade à Câmara Municipal, o recente aumento da criminalidade violenta e as suas esperanças e metas para 2016.
O presidente também teve um momento para refletir sobre alguns dos seus destaques pessoais em 2015, incluindo a sua participação na Parada do Orgulho de Toronto.

Primeiro ano completo no cargo
Tory assumiu o cargo pela primeira vez em dezembro passado, por isso 2015 marcou o seu primeiro ano na cadeira de presidente.
Olhando para trás, Tory disse que a cidade estava um “caos” nos seus primeiros meses no cargo, mas desde então tem “estabilizado”, com um tom civilizado, que não existia sob a liderança de Ford, a regressar à Assembleia Municipal.
Embora com muitos desafios pela frente, Tory disse que está confiante de que a melhoria das relações com os líderes do governo vai ajudá-lo a concretizar os seus projetos.

“Nós temos que estar prontos para ameaças futuras”, diz o ministro da Defesa 

O ministro da Defesa Harjit Sajjan diz que ele está a usar a sua visita não anunciada ao Iraque para visitar as linhas da frente, reunir-se com comandantes militares curdos e as forças especiais do Canadá, bem como com parceiros da Aliança do Canadá para discutir a missão em curso contra o Estado Islâmico (EI).
“Isso permite-me ter uma experiência em primeira-mão das realidades no terreno, o que é muito importante para mim”, disse Sajjan aos jornalistas, durante uma teleconferência a partir de Irbil, na segunda-feira.
O ministro acrescentou que ele e os seus colegas têm discutido como o Canadá pode continuar o seu compromisso militar para a luta com uma missão de treino mais alargada.

E ele salientou que a capacidade da Aliança para ajudar os combatentes curdos a acabar o ataque de 17 horas da semana passada, em que as unidades do Estado Islâmico desencadearam artilharia e grandes camiões de bombista suicida, mostra como a missão de auxílio e treino do Canadá tem sido importante na região.
Questionado sobre os planos para retirar os aviões de combate CF-18 do Canadá da missão, Sajjan disse que não está a guiar-se pela data de 31 de março, 2016, prazo fixado pelo anterior governo Conservador.
O governo de Trudeau anunciou que pretende retirar os CF-18 do Iraque e da Síria em algum momento do ano novo, ao mesmo tempo que reforça a missão de treino.
No domingo, Sajjan reuniu-se com o seu homólogo iraquiano, em Bagdá, e com líderes curdos em Irbil. Antes, ele conheceu o seu homólogo egípcio durante uma paragem no Cairo.
Também foi perguntado a Sajjan se o Canadá foi convidado a contribuir para suprimir o Estado Islâmico na Líbia, tendo respondido que ele e a sua equipa estão a analisar todas as potenciais ameaças, com o objetivo de acabar com problemas logo de início, antes que estes cresçam.
“É muito importante resolver isto de modo certo, mas temos que estar prontos para ameaças futuras.”
Fonte: CTV News