
Porto, 12 set (Lusa) – Uma tecnologia que deteta se os indivíduos têm malária através de amostras de sangue e de imagens obtidas com ‘smartphones’, tornando o diagnóstico mais rápido e económico, está a ser desenvolvida por uma investigadora do Porto.
Esta tecnologia engloba um sistema de aprendizagem computacional (‘machine learning’), que identifica os parasitas da malária em células microscópicas, analisando imagens capturadas por uma lente de alta magnitude incorporada nas câmaras dos ‘smartphones’, explicou à lusa a investigadora Mafalda Falcão, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).
A malária é uma doença “provocada por cinco tipos diferentes parasitas, cada um com o seu ciclo de vida próprio”, que obrigam a distintas abordagens de tratamento, sendo o diagnóstico convencional “complexo, demorado e dispendioso”, indicou.