
Lisboa, 13 out (Lusa) — A Federação Portuguesa de Táxis (FPT) defendeu hoje a aplicação de uma coima de 4.000 euros no momento em que seja “detetada a fraude de transporte ilegal e clandestino” de passageiros, nomeadamente através da utilização da aplicação Uber.
Em declarações à agência Lusa hoje, em Lisboa, o presidente da FPT denunciou que, além da empresa de transportes que utiliza a aplicação Uber, existem “muitos outros carros” a circular nas grandes cidades a prestar o mesmo serviço sem autorização, nomeadamente “táxis comprados no interior do país por meia dúzia de tostões” e que não estão licenciados para realizarem o transporte de passageiros.
“Considerando que o próprio IMT (Instituto de Mobilidade e dos Transportes) reconhece [esta situação] e as autoridades da administração pública dizem que não podem ter um polícia nem um fiscal atrás deste tipo de transporte, nós viemos apresentar uma solução, que é mexer nas coimas, para que elas, por si, sejam um fator de dissuasão”, disse Carlos Ramos à Lusa, após uma reunião com o presidente do IMT.