
Funchal, Madeira, 24 mai (Lusa) – O homem suspeito de atear o incêndio florestal no Funchal, em agosto de 2016, admitiu a autoria do crime no primeiro interrogatório, mas hoje, no início do julgamento na Instância Central da Comarca da Madeira, remeteu-se ao silêncio.
“Naquele dia não estava em mim. Tinha bebido. Bebi um pedaço e tomei pastilhas, calmantes”, disse Paulo Gonçalves, de 24 anos, que está em prisão preventiva e responde por um crime de incêndio florestal agravado e três crimes de homicídio por negligência.
As declarações do arguido no primeiro interrogatório, no dia 10 de agosto de 2016, foram reproduzidas a pedido do Ministério Público, no decurso do julgamento em que o coletivo de juízes é presidido por Filipe Câmara.
