
Madrid, 26 jan (Lusa) – O Supremo Tribunal de Justiça de Espanha condenou hoje a dois anos de prisão o comandante do petroleiro Prestige, causador do maior desastre ecológico em Espanha, quando se afundou em 2002 espalhando 77 mil toneladas de fuelóleo.
Apostolos Mangouras, que comandava o navio no momento do incidente foi condenado por um delito contra o meio ambiente.
A decisão do Supremo altera uma sentença da Audiência Provincial da Corunha e estabelece a existência de responsabilidade civil, pelo que o comandante, a companhia responsável pelo navio, a seguradora e o Fundo Internacional para a Indemnização por Danos por Hidrocarbonetos (FIDAC) poderão ter de pagar milhares de milhões de euros.