THE CANADIAN PRESS/Adrian Wyld
A campanha da eleição federal começou oficialmente no domingo e uma nova sondagem sugere que esta pode ser uma corrida apertada.
Um inquérito para perceber a tendência de voto, realizado pela Nanos Research e divulgado no domingo, pediu aos entrevistados para classificar os dois principais partidos que considerariam votar na eleição federal e concluiu que uma margem muito pequena de eleitores favoreciam os Conservadores.
Dos que participaram do inquérito por telefone, 31,5 por cento disseram que apoiariam o Partido Conservador, seguido por 30,1 por cento que disseram que apoiariam o NDP e 29,3 por cento que afirmaram apoiar os Liberais.
Regionalmente, os Conservadores tinham a sua base mais forte nas pradarias, onde os Tories de Harper recolhiam 52 por cento de apoio. Os Conservadores também eram o partido mais favorecido no Ontário, com 36,5 por cento de apoio. As regiões mais fracas para o Partido Conservador estavam na costa atlântica do Canadá (18 por cento) e Quebec (17,6 por cento).
O Partido Liberal encontrou a sua base (de apoio) mais forte no Canadá Atlântico, com 48 por cento dos inquiridos da região a afirmar que apoiam os Liberais de Trudeau. Por outro lado, os Liberais tinham uma posição mais fraca nas pradarias com apenas 18 por cento de apoio.
O NDP foi a escolha de topo para os inquiridos em Quebec, com 36 por cento a prometer apoiar os novos democratas de Mulcair. O NDP também teve o apoio de 37 por cento na Columbia Britânica e manteve um apoio estacionário (média de 20 por cento) em todas as outras regiões do país.
“A tendência tem favorecido os Novos Democratas”, sublinhou Nik Nanos, presidente da Nanos Research, à CTV News no domingo.
Mas, dada a longa campanha eleitoral, Nanos lembrou que ninguém sabe como tudo vai acontecer no dia da eleição.
O inquérito telefónico foi realizado por meio de entrevistas aleatórias junto de 1.000 canadianos, com 18 ou mais anos de idade, usando uma média móvel de quatro semanas de 250 entrevistados por cada semana que terminou em 31 de julho A sondagem tem uma margem de erro de mais ou menos 3,1 pontos percentuais.