SERVIÇOS PRISIONAIS ANGOLANOS DESCONHECEM PEDIDO DOS ATIVISTAS PARA IREM AO SUPREMO

LusaLuanda, 20 jun (Lusa) – O diretor dos Serviços Penitenciários de Angola disse hoje desconhecer a carta em que 12 ativistas angolanos solicitam transporte ao Tribunal Supremo, caso o ‘habeas corpus’ para a libertação não seja entretanto decidido, não se comprometendo com essa pretensão.

António Fortunado falava à agência Lusa depois de conhecido publicamente o teor desta carta, na qual 12 dos 17 ativistas, detidos no Hospital-Prisão de São Paulo (HPSP), entre os quais o ‘rapper’ luso-angolano Luaty Beirão, anunciam a intenção de ir Tribunal Supremo, em Luanda, a 05 de julho, questionar sobre o ‘habeas corpus’ que pede a libertação, por decidir há mais de 2 meses e meio.

“Não tenho conhecimento dessa carta. O que nós fazemos é encaminhar as cartas, atendendo aos pedidos que são feitos e aos serviços. Há pedidos que eu não posso aceitar, nem encaminhar”, disse apenas, reservando uma posição para mais tarde.