
Lisboa, 16 jun (Lusa) — O Ministério Público pediu hoje a condenação do ex-diretor do Serviço de Informações da República Portuguesa Silva Carvalho por violação do segredo de Estado, corrupção ativa e passiva para ato ilícito e acesso ilegítimo a dados pessoais.
Nas alegações finais do ‘caso das secretas’, que decorre ao longo do dia hoje, o Ministério Público (MP) deu como provado o acesso ilegítimo e abuso de poder, violação do segredo de Estado de forma agravada e corrupção ativa e passiva para ato ilícito.
Além de Jorge Silva Carvalho, o processo tem como arguidos João Luís, ex-funcionário do SIS e do SIED, Nuno Dias, ex-funcionário do SIS, a ex-operadora da Optimus Gisela Teixeira e o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcelos, este último relacionado com uma alegada troca de favores na contratação de Silva Carvalho para aquele grupo de investimentos.