Lubango, Angola, 20 set (Lusa) – A seca dos últimos que se vive no sul de Angola desde 2014 representa prejuízos de 123,4 mil milhões de kwanzas (670 milhões de euros), equivalente a 0,7% do PIB, segundo uma avaliação conjunta do Governo e Nações Unidas.
De acordo com uma informação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) a que a Lusa teve hoje acesso, a situação afeta sobretudo as províncias da Huíla, Cunene e Namíbia e levou à implementação de projetos de emergência para “responder aos efeitos climáticos do ‘El Nino'”, nos últimos seis meses.
A “avaliação de necessidades” feita pelas várias organizações das Nações Unidas que atuam em Angola e o Governo nacional apontam perdas – bens que deixaram de ter utilização – de 74,7 mil milhões de kwanzas (403 milhões de euros) e danos – equipamentos afetados – à volta de 49 mil milhões de kwanzas (264 milhões de euros) devido ao “impacto das secas” entre 2014 e 2016.