

A ministra da Saúde, Jane Philpott, disse que foram concedidas as isenções necessárias da Lei das Substâncias e Drogas Controladas para que as clínicas operassem.
As salas permitem que as pessoas usem drogas ilícitas sob a supervisão de um profissional médico caso eles usem uma dose excessiva.
Estas deverão ficar localizadas em espaços da Saúde Pública de Toronto, como o The Works, o Centro de Saúde Comunitária Queen West-Central Toronto, e o Centro de Saúde Comunitária South Riverdale.
Em comunicado de sexta-feira, Philpott observou que há suficientes evidências que as salas de consumo assistido salvam vidas e diminuem a transmissão de doenças, sem aumentar o consumo de drogas ou o crime na área circundante.
Segunda ela, as salas de consumo assistido são parte da abordagem do governo para combater a atual epidemia de overdoses.
O projeto de lei C-37, que passou a lei no mês passado, simplificou o processo de inscrição naqueles espaços, reduzindo a obrigação de informação sobre os candidatos e acelerando os processos de candidatura e renovação.
As salas disponibilizam equipamentos esterilizados, informações sobre drogas, cuidados básicos de saúde e referências ao tratamento da dependência.
O governo do Ontário anunciou em janeiro que estava empenhado em financiar três salas de chuto em Toronto e uma em Otava.
A Assembleia Municipal de Toronto já aprovou as salas de injeção assistida que, estima-se, terão um custo anual de 1,6 milhões de dólares para poder operar.
No mês passado, a Saúde Canadá aprovou os planos de criação de quatro novas salas de consumo assistido – duas em Surrey, Colúmbia Britânica, uma em Vancouver, tendo sido aprovada uma sala de consumo móvel para operar em Montreal.
Em fevereiro, a Saúde Canadá autorizou três salas de consumo assistido em Montreal, somando às duas salas de injeção assistida de drogas existentes em Vancouver.
Fonte: Canadian Press