
Luanda, 30 dez (Lusa) – O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) considerou hoje o julgamento dos 37 alegados ex-militares acusados de atentado contra o Presidente da República como uma montagem para atingir o maior partido da oposição.
Em entrevista à agência Lusa, Isaías Samakuva afirmou que este caso, cujo julgamento arrancou em dezembro, em Luanda, foi denunciado pela própria UNITA, incluindo as “cenas macabras” que diz terem sido desenvolvidas pelos serviços secretos angolanos com o propósito de “criar embaraços” ao partido.
“Nós estamos atentos a acompanhar o evoluir da situação para vermos qual é a real acusação e quem sairá como o principal acusado desta cena toda, que é uma montagem que tem as mãos escondidas de forças que são bastante conhecidas”, apontou.