RESGATADOS 450 MINEIROS NA TURQUIA

mineirosCerca de 450 mineiros vivos foram retirados já do interior da mina que desabou na Turquia, mas o último 
balanço das autoridades aponta ainda para 238 mineiros mortos e ainda 120 retidos dentro da mina que
se colapsou na zona ocidental do país, depois duma explosão seguida de incêndio.

Os números são provisórios e têm vindo a ser actualizados, ao amanhecer as equipas de socorro indicavam 201 mortos
mas independentemente do número de vítimas, a Turquia decretou três dias de luto nacional depois do 
acidente na mina, ao fim da tarde de terça-feira, na zona oeste do país. Uma nota do gabinete do 1º mistro da conta que “devido à catástrofe ocorrida na mina de Soma, foram decretados 
três dias de luto nacional, a partir de terça-feira, 13 de maio”.

O chefe do executivo anulou uma deslocação à Albânia para visitar a zona da catástrofe, depois do presidente 
da Turquia ter confirmado que se desloca na quinta-feira a Soma e ter anulado uma viagem à 
China. O acidente foi causado por uma explosão seguida de um incêndio, na mina de carvão de Soma, localidade 
situada a uma centena de quilómetros de Izmir (oeste, perto do mar Egeu).

À medida que o tempo vai passado a esperança de encontrar sobreviventes diminue cada vez mais, 
afirma o ministro da energia no local.

Ainda no incidente pelo menos 80 pessoas ficaram feridas, quatro das quais gravemente. Ao todo, 
363 mineiros foram retirados com vida da mina, mas cerca de 200 continuam ainda presos nos poços, 
apesar dos esforços das equipas de socorro.

Nas ultimas horas seis trabalhadores foram retirados vivos da mina, mas desconhece-se o seu estado 
de saúde. Quando ocorreu a explosão, seguida do incêndio que ainda não foi extinto, 787 trabalhadores estavam 
na mina de carvão, na terça-feira à tarde, disseram as autoridades turcas.
 
Em resposta às acusações de negligência, o ministro Yildiz afirmou: “Se houve negligência, não fecharemos os olhos. 
Vamos tomar todas as medidas necessárias, incluindo administrativas e legais”. 
O gabinete do procurador regional abriu hoje um inquérito judicial ao acidente.