Centenas de crianças regressaram hoje às aulas na província do Québec. Um arranque de ano letivo marcadopor regras para evitar o contágio de coronavírus, mas também por críticas ao governo de François Legault.
Quinta-feira, dia 27 de agosto, foi a data escolhida para o início do ano letivo no Québec. Centenas de alunos regressaram às aulas, pondo à prova o plano controverso do governo provincial em tempos de pandemia.
Um arranque de ano letivo marcado por mudanças. Em Montreal, o lavar de mãos, o uso de máscaras e a segmentação do recreio para evitar aglomerações fazem agora parte da nova normalidade de várias escolas francesas.
A partir de agora, turmas diferentes não podem conviver. O uso de máscaras também passou a ser obrigatório em espaços comuns e para os alunos a partir da quinta classe.
Apesar da implementação das regras, o governo de Francois Legault tem recebido críticas. Vários grupos dizem que o plano provincial de regresso às aulas não é suficiente para proteger os estudantes do coronavírus.
Mais de 150 médicos e cientistas publicaram recentemente uma carta aberta, em que apelam ao distanciamento social dentro das salas de aula, ao uso obrigatório de máscara em todos os alunos e ao rastreio de sintomas de covid-19.
O governo provincial defende-se. Diz que o plano foi desenvolvido em parceria com especialistas em saúde e educação e que as aulas presenciais contribuem para o bem-estar dos alunos.