Reforma no Canadá: Canadianos farão cortes significativos quando chegarem à reforma

FOTO: UNSPLASH
FOTO: UNSPLASH

A maioria dos canadianos terá de fazer cortes significativos no seu estilo de vida, quando chegarem à reforma. No relatório divulgado hoje pela Deloitte Canada, apenas 14 em cada 100 canadianos é que vão estar bem quando pararem de trabalhar.

Uma vaga de canadianos que se preparam para a reforma vai ser obrigada a fazer cortes significativos para viverem de forma confortável durante o resto das vidas, revela uma análise da Deloitte Canada.

O relatório divulgado na quarta-feira, 29 de novembro, analisou as finanças de 4 mil canadianos entre os 55 e os 64 anos de idade para avaliar a “preparação para a reforma”.

A Deloitte Canada concluiu que apenas 14% dos quase reformados deverão sentir-se confortáveis na reforma, capazes de absorver custos inesperados sem grande stress. De acordo com o relatório, estes cidadãos têm, em grande parte, 900 mil dólares ou mais em ativos financeiros e, além disso, são provavelmente proprietários de casa própria.

No percentil inferior estão os cerca de um milhão de agregados familiares que deverão depender principalmente de apoios públicos, como o Plano de Pensões do Canadá, nos seus anos de reforma.

No meio estão os 55% dos quase reformados que terão de alterar o seu estilo de vida para evitar ultrapassar as poupanças financeiras. Este grupo é na grande maioria composto por canadianos com rendimentos médios, incluindo aqueles que podem ou não ser proprietários de casa própria.

Cerca de um em cada quatro (26%) agregados familiares que participaram na análise da Deloitte afirmaram que estavam a juntar para os cuidados de saúde a longo prazo.