
Lisboa, 23 ago (Lusa) — A IP –Infraestruturas de Portugal registou 227,6 milhões de euros de receitas com utilizadores, que incluem taxas de portagem e serviços ferroviários, no primeiro semestre, informou hoje a empresa.
Em comunicado, a IP informou que o valor da receita traduz um crescimento de 7%, ou seja, mais 15,4 milhões de euros, na comparação com o mesmo período de 2017.
“Destaque para o facto de o crescimento se verificar tanto nas receitas rodoviárias, obtidas através da cobrança de portagem, como nas receitas alcançadas nos serviços prestados aos operadores ferroviários”, lê-se na informação.
A cobrança de portagem nas autoestradas representou 79% do total de receita da IP (cerca de 180 milhões de euros), nos primeiros seis meses deste ano. Nesta área houve uma subida, na comparação homóloga, de 9% no valor arrecadado.
“Um crescimento em linha com o verificado nos últimos anos, justificado pelo progressivo aumento do nível de procura das autoestradas nacionais para o qual contribuiu decisivamente, no caso das autoestradas do interior, a aplicação de descontos nas taxas de portagem”, de acordo com a empresa.
Na ferrovia, a receita aumentou de 47,1 milhões de euros, no 1. º semestre de 2017, para 48 milhões de euros, nos primeiros seis meses deste ano.
As receitas rodoviárias incluem as subconcessões do Pinhal Interior, Litoral Oeste, Baixo Tejo e Autoestrada Transmontana; concessões da Grande Lisboa e Norte; as autoestradas geridas diretamente pela IP (A21, Túnel do Marão e troço inicial da A23) e as concessões (ex-SCUT) do Algarve, Beira Litoral e Alta, Costa de Prata, Interior Norte, Norte Litoral e Grande Porto.
A nível ferroviário, são receitas da IP as taxas cobradas pela utilização da infraestrutura por parte dos operadores ferroviários, que também pagam pela ocupação de instalações (estações e outros espaços) e utilização de serviços (consumo de energia e água), e serviços adicionais (energia de tração, estacionamento, manobras).
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