
Rabat, 16 set (Lusa) – O Governo de Marrocos defendeu hoje o trabalho da polícia e dos juízes marroquinos no âmbito dos protestos que durante meses têm sacudido a zona norte do Rif, rejeitando acusações da Human Rights Watch (HRW) sobre o seu desempenho.
O comunicado, assinado pela delegação interministerial de direitos humanos, considera que o relatório da HRW, emitido em 6 de setembro, baseia-se “em acusações e erros sem fundamento” e carece de “profissionalismo e independência”, numa nova divergência entre o Governo de Rabat e a organização com sede em Nova Iorque.
O relatório da HRW, que apelava diretamente ao rei Mohamed VI de Marrocos para investigar “com seriedade” as denúncias de tortura perpetradas pela polícia marroquina contra ativistas da região do Rif, na sequência dos protestos populares que decorrem desde outubro.